Doenças Reumáticas: é possível ter qualidade de vida

data de publicação12 outubro 2020 autor do artigo
Dra. Susana Fernandes  |  Reumatologista

As doenças reumáticas afetam grandemente a qualidade de vida de cerca de metade dos portugueses. Fique a conhecer os principais impactos destas patologias na saúde, assim como uma consulta de Reumatologia pode fazer a diferença.

 

Uma condição crónica

São mais de centena e meia de patologias. Na sua maioria são doenças crónicas, ou seja, sem cura. No entanto, é possível conviver com estas doenças e promover a qualidade de vida a quem delas padece. As doenças reumáticas afetam todos os órgãos do sistema musculoesquelético. Assim, envolvem as articulações, ossos, músculos, tendões, bursas e enteses. Nesse sentido, entre as mais prevalentes podemos nomear:

  •  Lombalgia;
  •  Osteoartroses;
  •  Patologias periarticulares (como as tendinites);
  • Osteoporose;
  • Artrite reumatóide;
  • Fibromialgia;
  • Espondilartrites;
  • Lúpus eritematoso sistémico;
  • Polimialgia reumática;
  • Gota;
  • Doença mista do tecido conjuntivo;
  • Artrite psoriática;
  • Síndrome de Sjögren;
  • Doença óssea de Paget;
  • Esclerose sistémica.

 

Quem sofre com as doenças reumáticas?

De acordo com a Liga Europeia Contra o Reumatismo, um terço das pessoas será afetado por uma patologia reumática durante a sua vida. Entre estas, o impacto é mais frequente nas mulheres[1].
Convém ainda desmitificar a ideia que as doenças reumáticas são patologias que afetam apenas os mais velhos. As doenças reumáticas podem ocorrer desde a idade pediátrica até à terceira idade. Aliás, de acordo com dados do Retrato da Saúde 2018[2] da Direção-Geral da Saúde, as patologias que mais afetavam os portugueses entre os 15 e os 60 anos eram precisamente “lombalgias e cervicalgias”. No entanto, acima dos 70 anos, estas condições passavam para segunda posição, atrás das “doenças dos órgãos dos sentidos”.
Observando mais de perto o impacto nas populações das doenças reumáticas, podemos afirmar que:

- A lombalgia é o segundo maior motivo de idas ao médico. Até aos 20 anos metade das pessoas terá lombalgia, e até aos 60 anos cerca de 80%[3]. Esta condição, devidamente diagnosticada, pode ser prevenida.

- A osteoartrose é a doença reumática mais prevalente e a principal causa de doença crónica[4]. Atinge uma em cada cinco mulheres[5], além de que é uma das principais causas de incapacidade, afetando grandemente a qualidade de vida.

- A osteoporose é a patologia responsável, anualmente, por cerca de 950 fraturas do colo do fémur em, Portugal[6]. Nesse sentido, calcula-se que, a nível mundial, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens estejam em risco de ter uma fratura osteoporótica[7].

- A artrite reumatóide afeta cerca de 70 mil portugueses[8]. Por outro lado, está patologia está na origem do abandono do mercado de trabalho em mais de 50% dos doentes.

 

Direito a uma vida sem dor

Este impacto social das doenças reumáticas poderia ser mitigado com o acesso a consultas de Reumatologia. Contudo, e de acordo com dados da Rede Referenciação Hospitalar de 2015, citados pela Sociedade Portuguesa de Reumatologia, mais de metade dos portugueses não têm acesso a esta especialidade.
Atenta ao impacto das doenças reumáticas na população, a Cintramédica tem ao seu dispor a consulta de Reumatologia na sua clínica de Sintra, assim como também por videoconsulta. O caminho para uma vida sem dor e com qualidade de vida pode ser uma realidade, mesmo que o paciente seja afetado por uma doença reumática há algum tempo.

A Cintramédica disponibiliza consultas de especialidade de Reumatologia e exames médicos capazes de auxiliar à construção de um diagnóstico correto para este tipo de patologias, assim como a definição de uma estratégia terapêutica que devolva a qualidade de vida a que tem direito.
Marque já a sua consulta e comece hoje o seu caminho para uma vida sem dor!

 

 

Referências bibliográficas:

  • https://www.eular.org/myUploadData/files/10%20things%20on%20RD.pdf
  • https://www.sns.gov.pt/wp-content/uploads/2018/04/RETRATO-DA-SAUDE_2018_compressed.pdf
  • https://spreumatologia.pt/wp-content/uploads/2020/06/AF_36_Lombalgia_low-1.pdf
  • https://spreumatologia.pt/wp-content/uploads/2020/02/02_Osteoartrose-AF.pdf
  • http://www.insa.min-saude.pt/infografico-insa-%E2%94%80-doenca-cronica/
  • https://spreumatologia.pt/wp-content/uploads/2020/02/21_Osteoporose_AF.pdf
  • https://www.newsfarma.pt/noticias/8424-sociedade-portuguesa-de-reumatologia-alerta-para-impacto-social-e-econ%C3%B3mico-da-doen%C3%A7a.html
  • https://spreumatologia.pt/wp-content/uploads/2020/02/00_ArtriteReumatoide_AF.pdf
  • https://www.newsfarma.pt/noticias/8424-sociedade-portuguesa-de-reumatologia-alerta-para-impacto-social-e-econ%C3%B3mico-da-doen%C3%A7a.html
  • [1] https://www.eular.org/myUploadData/files/10%20things%20on%20RD.pdf
  • [2] https://www.sns.gov.pt/wp-content/uploads/2018/04/RETRATO-DA-SAUDE_2018_compressed.pdf
  • [3] https://spreumatologia.pt/wp-content/uploads/2020/06/AF_36_Lombalgia_low-1.pdf
  • [4] https://spreumatologia.pt/wp-content/uploads/2020/02/02_Osteoartrose-AF.pdf
  • [5] http://www.insa.min-saude.pt/infografico-insa-%E2%94%80-doenca-cronica/
  • [6] https://www.newsfarma.pt/noticias/8424-sociedade-portuguesa-de-reumatologia-alerta-para-impacto-social-e-econ%C3%B3mico-da-doen%C3%A7a.html
  • [7] https://spreumatologia.pt/wp-content/uploads/2020/02/21_Osteoporose_AF.pdf
  • [8] https://spreumatologia.pt/wp-content/uploads/2020/02/00_ArtriteReumatoide_AF.pdf

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