Nos estádios iniciais da osteoporose a diminuição de densidade óssea é assintomática. Quando a diminuição óssea é mais significativa e já acarreta alterações clínicas, observa-se a uma diminuição da altura do indivíduo e ao aumento da cifose dorsal, devido a deformidades por compressão, “encunhamento” anterior do corpo vertebral ou fratura das vértebras. Como consequência de quedas, macro traumas ou mesmo traumas de baixo impacto, podem ocorrer também fraturas dos ossos longos (ex.: fémur e rádio). No entanto, devemos diferenciar adequadamente os termos Osteoporose e Osteopenia.
A Osteoporose é a diminuição de densidade óssea acima de 2,5 desvios padrões de uma curva de normalidade, medida num estudo populacional aberto, através da Densitometria Óssea. Este estado implica um alto risco de fratura, devendo ser avaliado a partir da instalação da menopausa ou quando existirem outros fatores que o justifiquem.
O termo Osteopenia está relacionado com qualquer condição que envolva uma redução fisiológica (em relação à idade) da quantidade total de osso mineralizado. A Osteopenia é considerada desde 0 e até menos de 2,5 desvios padrões, medidos através da Densitometria Óssea. Quando estes valores são encontrados significa que a densidade do osso está mais baixa que o normal. As mulheres, a partir dos 40 anos, tornam-se mais expostas à Osteopenia, uma vez que há diminuição da hormona feminina – o estrógeno, que tem uma importante função na proteção dos ossos.
Ambas as condições podem ser diagnosticadas precocemente e, evitadas ou atenuadas, através de programas de prevenção com um correto acompanhamento multidisciplinar. Cada caso deve ser analisado criteriosamente, podendo valer-se do tratamento de um Osteopata, de um Nutricionista ou de um Médico.
A Dra. Carla Vera-Cruz, Fisiatra na Cintramédica, explica-nos os benefícios da atividade física nos idosos e a prática de exercício físico nestas idades.