A terapêutica hormonal de substituição, de compensação ou apenas terapêutica hormonal são expressões que representam um conjunto de medicamentos hormonais direcionados às consequências nocivas da menopausa.
Os medicamentos podem ser administrados por via oral (em comprimidos), por via transdérmica (adesivos, gel ou spray na pele) ou por via vaginal (cremes ou óvulos). Estes últimos têm por objetivo o tratamento de queixas locais como o ardor, secura vaginal, dor durante as relações sexuais e alterações urinárias.
A eficácia e a segurança do tratamento serão maiores quanto mais cedo for iniciado. Na menopausa precoce (antes dos 40 anos de idade) é aconselhável a Terapêutica Hormonal pelo menos até à idade média da menopausa.
Os potenciais riscos incluem o tromboembolismo venoso, doenças cardiovasculares e o cancro da mama. A incidência destas complicações é reduzida quando as pacientes são cuidadosamente avaliadas antes de começarem a Terapêutica Hormonal.
A Terapêutica Hormonal após a menopausa tem como propósito melhorar a qualidade de vida da utente, devendo ser individualizada e personalizada às características e necessidades de cada mulher.
Os seus benefícios são o tratamento dos sintomas vasomotores (afrontamentos) e da atrofia urogenital, a prevenção da osteoporose e do cancro do cólon.
Existem mulheres que não podem iniciar esta medicação, nomeadamente, as doentes com trombose ativa, doenças agudas do fígado, cancros dependentes de hormonas e hemorragia vaginal de causa não esclarecida.
É fundamental o acompanhamento clínico numa consulta de Ginecologia, a discussão sobre a duração da Terapêutica Hormonal e a realização de exames periódicos como análises clínicas, citologia do colo uterino, ecografia pélvica, mamografia e ecografia mamária.
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