Muito obrigada.
Madalena Crespo, Sintra
Em Portugal, a quadra Natalícia passa também por nos reunirmos à mesa com quem nos é mais próximo e partilhar a experiência gastronómica, nomeadamente os doces tradicionais. No entanto, devemos cada vez mais estar atentos aos excessos que cometemos nas épocas festivas quando confecionamos os pratos doces.
O consumo excessivo de açúcar está associado à prevalência de cáries dentárias, ao excesso de peso e obesidade e consequentes doenças cardiovasculares. A Organização Mundial de Saúde (OMS) defende que os hábitos alimentares indesejáveis estão relacionados com o consumo de açúcares simples, presentes naturalmente nos alimentos como o mel, sumos e xaropes de fruta, assim como nos mono e dissacarídeos adicionados aos alimentos no momento da sua confeção, como é o caso dos refrigerantes e bolos de pastelaria. No entanto, é essencial realçar que apesar de as frutas conterem açúcares simples, são também ricas em fibras e minerais. Já os açúcares adicionados aos alimentos processados são ricos em valor energético mas não em valor nutricional. A OMS refere ainda que o consumo diário de açúcares simples não deve ser superior a 10 % da energia diária ingerida, idealmente 5% da energia diária ingerida.
Sendo assim, no sentido de viver um Natal mais saudável, sem perder a oportunidade de adoçar as suas sobremesas e sem recorrer em excesso aos açúcares simples adicionados de baixo teor nutricional, deixamos algumas dicas:
Os adoçantes naturais devem também ser usados com precaução, evitando consumir em grande quantidade, no mesmo dia, alimentos que os contenham. Opte por apresentar as sobremesas em porções mais pequenas e em formas mais atrativas como pinheiros, estrelas, alusivas ao Natal. Dê preferência às bebidas aromatizadas para os mais novos, em substituição dos refrigerantes e sumos, como por exemplo:
Aproveite para caminhar em família ou participar em brincadeiras e jogos com os mais novos para desgastar a energia consumida pelos doces. Tenha um Natal mais saudável, mas saboroso.
Referências Bibliográficas:
A obesidade infantil é uma doença que afeta a saúde presente e futura de milhões de crianças. Leia o artigo de Joana Sousa Teles, Psicóloga da Cintramédica.