Quase todos os atletas já sentiram pelo menos uma vez durante a sua atividade física “dor de burro”. Esta é uma dor que tem origem no esforço e é sentida essencialmente na lateral ou ao nível das clavículas. É caracterizada por uma pontada forte na zona abdominal e que muitas vezes perturba o desenvolvimento da nossa atividade física. É uma dor inespecifica e saltitante que pode aparecer em qualquer pessoa.
Existem três tipos de dor de burro:
Na maioria dos casos as dores têm origem na má oxigenação dos músculos, nomeadamente do diafragma, músculos intercostais e abdominais. Durante o exercício físico o coração não consegue bombear o sangue necessário a tempo de chegar aos músculos, o que faz com que os músculos entrem em subalimentação de sangue e se contraiam, provocando uma dor. A solução passa por correr ao seu ritmo, sem exageros.
Por outro lado, a “dor de burro” pode também estar relacionada com a respiração e com as trocas sanguíneas, uma vez que com o esforço o baço e o fígado recebem mais sangue e, consequentemente diminuem o sistema respiratório. Uma boa respiração ajuda a atenuar a dor. Também a má digestão pode provocar a “dor de burro”. Evitar comer muito, refrigerantes ou lacticínios antes de fazer exercício pode ser a solução.
No decorrer do exercício, sempre que a dor aparece o atleta pode parar, massajar a zona ou dobrar o tronco para a frente de modo a permitir o alongamento do diafragma. Embora não elimine a dor totalmente, este tipo de soluções ajuda a minimizá-la.