
A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, afetando progressivamente a memória, o comportamento e a capacidade de realizar tarefas rotineiras.
É uma doença neurodegenerativa para a qual ainda não existe cura, mas cuja evolução pode ser atenuada com diagnóstico precoce, tratamento adequado e ambiente de apoio.
Organizámos este ABC da Doença de Alzheimer que apresenta diversos conceitos relacionados com esta condição.
A - Alzheimer: a Doença de Alzheimer é a forma mais comum de Demência, que provoca uma deterioração irreversível de diversas funções cognitivas.
B - Bem-estar: os efeitos desta doença podem agravar outras condições pré-existentes, diminuindo a qualidade de vida do doente.
C - Comportamento: o doente pode apresentar súbitas alterações de humor, e ir da serenidade ao choro ou à angústia, sem razões aparentes.
D - Desorientação: um dos sinais em doentes de Alzheimer é a desorientação em locais conhecidos.
E – Exercício físico: a prática moderada de exercício físico pode atrasar a evolução dos sintomas de demência e reduzir o declínio cognitivo e o risco de quedas.
F - Fatores de risco: fatores de risco vascular aumentam a probabilidade de vir a desenvolver a doença: hipertensão, tabagismo, obesidade, diabetes, entre outros.
G - Genética: menos de 5% dos casos desta doença são de causa hereditária.
H – Habilidades: o doente vai perdendo determinadas habilidades com o evoluir da doença. Nas fases mais avançadas, poderá perder a habilidade para fazer movimentos simples e, até mesmo, a mobilidade.
I - Idosos / idade: esta doença é rara abaixo dos 60 anos de idade e muito frequente depois dos 85 anos.
J – Jogos cognitivos: fazer jogos de raciocínio, ler, escrever, participar em atividades culturais, cozinhar novos pratos e conversar com outras pessoas são práticas aconselhadas para manter o cérebro ativo.
L - Linguagem: outro sinal de Alzheimer é a dificuldade do doente em encontrar as palavras certas para se expressar, tornando a comunicação vaga.
M - Memória: a perda de memória é um dos sintomas principais. É persistente e progressiva. Pode afetar a capacidade para executar tarefas familiares.
N - Neurologista: o neurologista é o profissional indicado para investigar, diagnosticar e tratar esta doença neurodegenerativa.
O - Organização: ter os pertences organizados e lugares específicos para objetos como chaves, óculos, carteira ou telefone é importante para manter a memória ativa.
P - Prevenção: não existe qualquer medicamento capaz de prevenir a doença, embora ter um estilo de vida saudável e ativo e uma alimentação equilibrada façam parte de um conjunto de comportamentos preventivos.
Q - Quotidiano: pessoas com Alzheimer podem não conseguir usar fogões ou facas de forma segura, pelo que o dia-a-dia terá de ser adaptado, mantendo a rotina o mais possível.
R – Recordações: estimular memórias através de fotografias, músicas, cheiros ou objetos familiares pode trazer conforto ao doente.
S - Sintomas: trocar o lugar das coisas, alterações na capacidade de tomada de decisões, desorientação no tempo, alterações psiquiátricas, perda de interesse, alterações do sono são mais alguns sinais comuns nesta doença.
T - Tratamento: apesar de não existir cura, existem medicamentos que controlam os sinais e sintomas, contribuem para a autonomia do doente e melhoram a sua qualidade de vida.
U - União da família: a doença de Alzheimer não afeta apenas o doente. A família é fundamental no cuidado da pessoa afetada, na organização e partilha de responsabilidades.
V - Vida social: a tendência é o doente afastar-se da sua vida social. Contudo, sabe-se que as atividades sociais melhoram a capacidade de memória.
X – Xadrez: o xadrez atua como uma terapia para o cérebro, fortalece as conexões neurais e promove o envelhecimento ativo.
Z - Zonas do cérebro: inicialmente a doença afeta as zonas temporais cerebrais onde existe uma acumulação de determinadas proteínas que são tóxicas para os neurónios do hipocampo, a primeira estrutura cerebral a ser afetada.