Segundo a Direcção Geral de Saúde, 40% da população portuguesa sofre de Hipertensão Arterial (HTA), factor de risco prevalente no aparecimento de doenças cardiovasculares. Aproximadamente 3% das mulheres em idade fértil apresentam hipertensão, estando associada a complicações em 6% das gestações.
A pressão arterial caracteriza-se pela pressão exercida pelo sangue na parede dos vasos sanguíneos. Esta pressão depende do trabalho realizado pelo coração e também pela resistência existente nos vasos. A hipertensão arterial é caracterizada por um aumento da pressão do sangue nas artérias.
A HTA na gravidez é baseada nos valores de pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg ou pressão arterial diastólica≥ a 90 mmHg em duas ocasiões distintas. São conhecidos diferentes distúrbios hipertensivos na gravidez, tais como:
O acompanhamento de um profissional de saúde especializado no período pré-concepcional é de extrema importância para que seja realizado o despiste de certos factores de risco, como é o caso da hipertensão arterial, e desta forma planear de forma mais segura a sua gravidez.
Se for diagnosticada hipertensão durante a gravidez é importante que a vigilância da pressão arterial seja realizada frequentemente sempre com acompanhamento de uma equipa multidisciplinar. A hipertensão na gravidez traduz-se em riscos não só para a saúde da mulher mas também para a saúde do bebé. Pode condicionar o crescimento intrauterino, contribuir para prematuridade, aumento do risco de malformações fetais ou até a morte do feto.
Referências Bibliográficas: