No primeiro episódio, 4 a 7 dias após o contágio, surge dor, comichão e dormência na zona genital. Depois aparece uma placa avermelhada e, em seguida, um grupo de pequenas bolhas dolorosas que, passado algum tempo, rompem e dão lugar a úlceras que acabam por originar crostas e cicatrizam. Os gânglios linfáticos da virilha ficam aumentados e sensíveis.
Durante o período em que existem lesões genitais, a dor é intensa e agravada durante as relações sexuais e ao urinar.
As zonas mais afetadas são:
Este episódio costuma ser o mais grave e prolongado, as doentes também podem referir mal-estar, fadiga, falta de apetite, dores musculares e febre.
O tratamento tem por objetivo encurtar o surto, aliviar os sintomas e inclui antivirais (comprimidos orais e produtos de aplicação local). As complicações são mais frequentes em doentes imunodeprimidas (medicadas com corticóides e portadoras de HIV, por exemplo) e resultam do alastramento da infeção a outros órgãos, incluindo o cérebro.
Após a cura do surto inicial o vírus “esconde-se” nos nervos pélvicos, escapando ao sistema imunitário. Inicia-se o período de latência e o vírus, apesar de adormecido, pode reativar-se originando um episódio semelhante mas menos intenso.
Alguns fatores que contribuem para a reativação do vírus são o stress, depressão imunitária, menstruação, traumatismo local, entre outros.
É importante que não tenha relações sexuais ou contactos íntimos se você ou o seu parceiro tiverem lesões ativas ou mesmo sintomas iniciais. Consulte o seu médico e fique a saber o que deve fazer caso ocorra uma reativação.
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