As picadas de insetos tornam-se mais frequentes no Verão, uma vez que é nestes meses mais quentes que muitos insetos aumentam a sua capacidade reprodutiva.
Em Portugal, os principais insetos que nos afetam são mosquitos, moscas, abelhas, vespas, pulgas, piolhos e formigas. Podemos ser também picados por alguns aracnídeos como carraças e aranhas. Na maior parte dos casos, tudo o que temos a temer é um inchaço, vermelhidão e irritação local. No entanto, uma picada de abelha ou vespa, por exemplo, pode provocar reações alérgicas em algumas pessoas com sensibilidade às picadas destes insetos, o que pode resultar num choque anafilático. É igualmente importante ter atenção às picadas das carraças e dos mosquitos, uma vez que podem ser transmissores de algumas doenças graves.
Fique a saber não só como se pode proteger a si e à sua família das picadas de insetos (e de outros bichos), mas também como prevenir esses encontros desagradáveis e o que fazer caso seja picado.
Quando falamos de abelhas ou vespas, a principal razão porque nos atacam é porque sentem que a sua colmeia ou vespeiro está sob ameaça. Aliás, se se cruzar com um destes insetos deve permanecer calmo, afastar-se lentamente e sem tentar enxotar os insetos com os braços.
Já quando falamos de mosquitos, as razões para que os levam a picar são bastante diferentes. Primeiro, são as fêmeas de mosquito que picam. Elas são atraídas não só pelo odor corporal, mas também pelo dióxido de carbono que as suas vítimas produzem ao respirar. Isto explica que se “interessem” com mais facilidade por pessoas com maior massa corporal ou por mulheres grávidas.
Por outro lado, há vários estudos que apontam para uma especial predileção dos mosquitos por indivíduos com sangue tipo O, isto quando comparados com pessoas com sangue tipo A.
Já as carraças são oportunistas que aguardam nas ervas altas a passagem de alguém a quem se possam agarrar, detetando vibrações e o dióxido de carbono libertado por potenciais hospedeiros.
Os encontros indesejáveis com os insetos podem ser minimizados se tivermos em conta determinados aspetos. Por exemplo, é mais provável ser picado junto a vasos de plantas com flores, junto ao lixo, a águas estagnadas ou em zonas no exterior onde se sirvam comidas. Os insetos tendem a estar mais presentes nessas zonas.
Por outro lado, é importante ter noção que devemos evitar estes locais sobretudo ao amanhecer e ao anoitecer, períodos do dia em que os mosquitos estão mais ativos.
Já as carraças estão ativas todo o ano e preferem áreas húmidas cobertas de folhagem ou erva alta.
Felizmente existem repelentes de insetos e um conhecimento dos hábitos dos vários animais que nos picam. Cabe-nos a nós adotar determinados cuidados para evitarmos as picadas de insetos. Vejamos:
Em casa:
Se for dar um passeio:
É quase inevitável que adultos e crianças escapem às picadas de insetos. Na maior parte dos casos, as picadas resultam em vermelhidão, inchaço e comichão intensa. Noutros, pode haver uma reação alérgica que necessite de cuidados médicos ou a aplicação urgente de uma caneta de epinefrina (em casos de alergias a abelhas, por exemplo).
Na maior parte dos casos, sugere-se:
No entanto, é importante procurar cuidados médicos se:
Em Portugal não há muitas espécies de insetos ameaçadoras (a não ser que a pessoa seja alérgica). Mas o caso pode mudar de figura se viajar para o estrangeiro.
Se for para um destino na América do Sul, Ásia ou África marque a sua Consulta do Viajante para receber informação específica e, se for caso disso, atualizar a sua vacinação ou para que lhe sejam prescritos alguns medicamentos.
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