A imunidade para a COVID-19 pode ser avaliada através de testes serológicos. Estas análises são realizadas através de uma colheita de sangue e detetam a presença e a quantidade de anticorpos que o organismo desenvolveu após contacto com o vírus SARS-CoV-2.
A Cintramédica dispõe de três testes serológicos distintos: o Rastreio de Anticorpos Totais, o doseamento de Anticorpos da classe IgG e o doseamento de Anticorpos da classe IgM.
Fique a conhecer estas análises e a sua relevância para verificar a imunidade adquirida após infeção por COVID-19 ou adquirida através da vacinação.
Na sequência do contacto com um agente infeccioso, o sistema imunitário desencadeia vários mecanismos de resposta. A sua missão é identificar a ameaça e destruí-la. Este processo ocorre em todas as pessoas saudáveis.
Uma das respostas do sistema imunitário consiste na produção de anticorpos por células de defesa especializadas - os linfócitos B.
Estas células produzem dois tipos de anticorpos: classe IgM e classe IgG.
Estudos científicos de vários casos positivos de COVID-19 (sintomáticos e assintomáticos) verificaram que cerca de 5-7 dias após o contacto com o vírus SARS-CoV-2, começam a ser produzidos anticorpos de classe IgM.
Estes anticorpos são os primeiros a surgir na circulação sanguínea e por esse motivo, quando são detetados, indicam que o contacto com o vírus ocorreu há pouco tempo.
Cerca de duas semanas depois surgem também os anticorpos de classe IgG que, ao contrário dos primeiros, se mantêm em circulação no sangue durante alguns meses. A presença destes anticorpos permite uma rápida resposta em contactos futuros com o vírus, conferindo assim a chamada memória imunológica, responsável pela proteção imunitária.
Os anticorpos produzidos na sequência do contacto direto com o vírus têm como alvo diferentes proteínas de superfície, localizadas no invólucro viral, sendo pesquisados a nível laboratorial os anticorpos anti-Nucleocápside e anti-Spike.
Pode-se considerar que a resposta mais importante que a Comunidade Científica deu à pandemia da COVID-19 foi a produção de vacinas.
Para que tal acontecesse, foi decisiva a sequenciação genética do RNA do vírus SARS-CoV-2.
Na produção de vacinas é utilizada a parte do genoma do vírus SARS-CoV-2 responsável por codificar e produzir as proteínas Spike, que se localizam à superfície do invólucro viral. Estas são as proteínas responsáveis pela capacidade de penetração do vírus nas células do organismo.
Sendo assim, os anticorpos resultantes da vacinação são anticorpos anti-Spike, do tipo IgM e IgG.
No processo de vacinação em Portugal, estão a ser utilizadas três vacinas de toma dupla (AstraZeneca, BioNTech/Pfizer e Moderna) e ainda uma vacina de toma única (Janssen - Johnson & Johnson).
Os testes serológicos são uma boa forma de se avaliar a imunidade adquirida, seja por vacinação ou após infeção pelo vírus da COVID-19.
A nível laboratorial estão disponíveis vários testes:
- Rastreio de Anticorpos totais ou o doseamento de Anticorpos da classe IgM e classe IgG anti-nucleocápside – que permite avaliar a imunidade adquirida após infeção natural
- Anticorpos de classe IgG anti Spike – que permitem avaliar a imunidade adquirida por vacinação
Dada a grande diversidade de reagentes disponíveis no mercado, a Cintramédica alerta para a importância da realização dos testes serológicos de seguimento sempre no mesmo laboratório. Só com base no mesmo reagente e padrão se pode basear a interpretação da variação dos níveis de anticorpos ao longo do tempo.
Os testes de anticorpos para a COVID-19 podem ser realizados em todas as clínicas e postos de colheitas do grupo Cintramédica, sem necessitar de prescrição médica ou marcação prévia. Apesar de não existirem acordos para o Rastreio de Anticorpos totais, as análises Anticorpos IgM e Anticorpos IgG podem ser realizadas pelo SNS, ADSE e por alguns seguros de saúde. Entre em contacto com a Cintramédica e venha verificar a sua imunidade para a COVID-19.
Para mais informações contacte-nos através dos canais do nosso Apoio ao Cliente ou por email para analises@cintramedica.pt.
Elaborámos uma seleção de artigos de saúde e entrevistas a especialistas da Cintramédica sobre a síndrome pós-COVID-19. Saiba mais sobre o COVID longo.