A alopécia consiste na queda de cabelo ou diminuição do cabelo que anteriormente existia. O cabelo tem várias funções: protege a cabeça contra traumatismos físicos, ajuda à regulação da temperatura, além de conferir uma sensação táctil e permitir a libertação de secreções sebáceas e apócrinas que ajudam a manter a saúde do cabelo.
Além destes aspetos funcionais, o cabelo tem, obviamente, uma importância fundamental na imagem individual, quer no género feminino quer no género masculino.
Uma pessoa tem, habitualmente, entre 100 e 150 mil cabelos. Cada cabelo cresce cerca de 0,35 mm por dia, mas todos os dias perdemos entre 50 e 100 cabelos.
A vida de um fio de cabelo dura, em média, entre 2 e 6 anos. O ciclo do cabelo inclui 3 anos em crescimento (anagénese), 3 semanas em regressão (catagénese) e 3 meses em queda (telogénese).
Por outro lado, cada folículo piloso, responsável por fazer crescer cada fio de cabelo, pode durar entre 25 e 30 ciclos, ou seja, várias décadas.
De acordo com a Classificação Internacional das Doenças (ICD-10), existem vários tipos de alopécia.
Quanto à classificação da alopécia esta pode ser:
Por outro lado, as mais frequentes são a alopécia androgenética masculina e feminina e os eflúvios (agudo e crónico).
Nos homens: é o tipo de alopécia mais frequente e inicia-se normalmente entre os 16 e os 30 anos. Afeta 1/3 dos homens aos 30 anos e 80% nalgum momento da sua vida. A causa é sobretudo genética e hormonal.
Nas mulheres: inicia-se geralmente após a puberdade, mas pode-se manifestar em qualquer idade, tendo um pico de incidência entre os 25-40 anos ou entre 50-60 anos, com agravamento após a menopausa. Apresenta uma prevalência de 6% aos 30 anos e de 38% aos 70 anos, sendo principalmente provocada por fatores genéticos, hormonais e ambientais.
Este tipo de alopécia tem, na mulher, um impacto psicológico que não pode ser negligenciado. Pode traduzir-se em efeitos psicológicos negativos, baixa auto-estima ou mesmo problemas sociais.
Em ambos os sexos este tipo de alopécia perfaz cerca de 90% dos casos.
Outra condição relativamente frequente é o eflúvio. Consiste numa queda aumentada de cabelo, mais do que 150 cabelos por dia, o que resulta numa menor densidade capilar, de tipo difuso.
O eflúvio pode dever-se a uma situação aguda (como num parto, cirurgia, stress, doença aguda, tratamento oncológico, etc.) ou crónica (como, por exemplo, doença prolongada).
Existem ainda outras causas para a falta de cabelo, como a alopécia areata (doença autoimune), a Tricotilomania (devido a um distúrbio psicológico) ou Tricorrexis nodosa (nódulos nos cabelos).
Na Consulta de Medicina Estética Capilar faz-se a avaliação do couro cabeludo e da Alopécia (tipo, duração, causas, tratamentos efetuados), dos antecedentes pessoais que possam ser importantes neste processo, e estabelece-se um plano de tratamento personalizado.
Em termos de meios auxiliares de diagnóstico é, geralmente, proposto realizar uma avaliação analítica completa, a qual pode ser complementada por exames de Imagiologia, com o intuito de identificar as causas da queda ou da falta de cabelo.
Relativamente ao plano terapêutico este é personalizado e combinado. Consoante o tipo de alopécia, pode ser contemplada uma estratégia em várias frentes:
Além disso, aconselha-se um estilo de vida saudável e equilibrado o que passa por uma boa higiene do sono, exercício físico regular, alimentação saudável, tratamento de doenças associadas e de dependências, caso existam.
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