O Sarampo é uma infeção viral contagiosa, que se transmite de pessoa para pessoa por via aérea através de gotículas ou aerossóis. Embora seja maioritariamente uma doença benigna, em alguns casos pode tornar-se grave ou até mesmo fatal.
Esta é uma doença que tende a ser mais perigosa quanto maior for a idade da pessoa. Nos casos mais graves, o sarampo pode levar a quadros de falência renal ou cardíaca e a complicações respiratórias e/ou neurológicas.
As pessoas que nunca tiveram sarampo e não foram vacinadas têm uma elevada probabilidade de contrair a doença se forem expostas ao vírus.
O período de incubação após exposição ao vírus pode variar entre 10 a 12 dias, pelo que pode ser portador da doença sem saber. O contágio ocorre normalmente 2 a 4 dias antes da erupção acontecer, ou seja, o aparecimento de pequenas manchas na pele.
Tratando-se de uma doença que se transmite exclusivamente de pessoa para pessoa, através da propagação de gotículas ou por contacto direto com as secreções do nariz e garganta de pessoas infetadas (tosse e espirros), o uso de uma vacina eficaz e segura permite que o sarampo seja passível de ser irradiado.
Em ambientes fechados e com muitas pessoas, como as escolas, existe uma maior facilidade de transmissão do vírus.
Numa fase inicial o doente infetado pelo vírus do sarampo pode ter febre, irritação na garganta, conjuntivite (vermelhidão nos olhos) ou tosse seca. Após 2 a 4 dias surgem minúsculas manchas brancas (manchas de Koplik) na boca, e ao fim de 3 a 5 dias o sarampo provoca o aparecimento de manchas (erupção) na pele associadas a comichão. No pico da infeção, o sarampo pode provocar febre alta e a erupção é extensa ao corpo todo.
Não existe nenhum medicamento específico que ataca directamente o vírus. Habitualmente, durante a contaminação do vírus é feito um tratamento sintomático, ou seja, trata-se cada um dos sintomas em função de cada situação clínico, minimizando assim os efeitos dos sintomas.